O osso rachado
O osso rachado
De um oceano Abriu as dúvidas De um insano Quantos versos caíram Antes do sol voltar Amanhã não haverá Mais caminho a seguir Os esqueletos sorriem Da pressa dos motores Os amores e seus vapores Ânsia de existir Enquanto o relógio mudo Segue virando páginas A orgia dos cifrões Que se acumulam Deixam sangrar A fome dos incautos O medo dos inocentes A frágil aparência Dos passarinhos Que trinem na manhã
Paulo Luna
Enviado por Paulo Luna em 28/11/2024
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