Ergui meu castelo
Ergui meu castelo
No fio da meada Construí a minha ponte Sobre o nada Afiei o meu olhar Para ver o invisível Disse bem alto O que nunca se ouviu Dei voltas completas Em torno do impossível Conquistei sem resistência Os reinos inexistentes Cravei uma flexa improvável No alvo que eu não vi Acreditei nos contos Não contados Cantei solene As canções não compostas Depois contei lentamente O pó das estrelas E sem estranhar Quase mais nada Fui procurar no horizonte Um caminho que não havia
Paulo Luna
Enviado por Paulo Luna em 11/05/2024
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