Sinos rebrilham
Sinos rebrilham
Na incerteza E eu talvez Não seja Mais do que Meu intransponível Limite transversal Atravessando Desconexo e vago Um pontilhão quebrado Sobre um abismo Onde embaixo Me esperam cair Hienas sem dentes Que mastigam Com unhas de ferro Mas nem me atrevo A temê-las Solto sobre elas Para distraí-las Enquanto passam Os pedaços Dos meus sonhos Desfeitos
Paulo Luna
Enviado por Paulo Luna em 06/05/2024
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