Que haja sonhos
Que haja sonhos
E que eles possam Ser um dia Mais que sortilégios Quiçá alegria Que passa sutil Pelo meio Do dia deixando Nos caleidoscópios Que rugem marés Inconsequentes Que vagam Pelas margens Incongruentes Onde as palavras Sufocadas Reluzem Suas pequenas Pontas sutis Que fazem Sangrar Marcantes E curiosos Que se arriscam A por um dedo E nelas tocar Sem ao menos Saber o significado Da incoerência
Paulo Luna
Enviado por Paulo Luna em 01/05/2024
|