No desvio do senão
No desvio do senão
A marcha do inigualável No abrigo da incerteza Descer o rio de corredeiras Mergulhar em cachoeiras E não ser nem sim nem não Estender contra as muralhas O indeciso olhar Procurar e nunca achar Nada do que procurou Rachar com machado cego O cerne da pedra crua Onde nem antes nem depois Se alonga no vazio Vazam as palavras Seu ritmo frio E seguem rindo Até onde Nunca irei
Paulo Luna
Enviado por Paulo Luna em 13/03/2024
|