Quando tudo for apenas
Quando tudo for apenas
Nem ao menos lembrança E nem sobrar o cheiro Nem o doce da açucena E tudo se resumir A menos do que pena E teu rosto não for mais Que um fantasma invisível E tuas mãos não mais puderem Sentir o gosto do frio Tudo estará sendo Como sempre foi O sol no horizonte vindo Talvez até se pergunte Para onde foi aquele Que me olhava tanto E no entanto sem resposta Atravessará o arco do dia E seguirá sem ao menos saber Que nada mais resta de você
Paulo Luna
Enviado por Paulo Luna em 16/03/2022
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