O poeta partiu para longe
O poeta partiu para longe
Entrou numa bate caverna Matou dois gafanhotos Apanhou duas moscas E montou Rasgou com dentes de aço Quatro estrelas Ardeu sozinho Virou mula Mascou vento Calibrou um fuzil oco Misturou palavras vagas Viu poderosos astutos Bebendo sangue de servos Tirando ouro das veias De crianças escravizadas Abrindo estradas toscas Asfaltadas com o sangue De operários trucidados Mas antes que pudesse Pegar suas armas Para afogar em chumbo Os inimigos Caiu de cara e quebrou três dentes
Paulo Luna
Enviado por Paulo Luna em 28/12/2021
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