O poema urge
O poema urge
Quem o pode esperar? estilhaço de lâmpada partida vida perdida no meio da dança trança de pão comido por formigas o olho do olho do dragão fumaça de chaminé vazia ave que desce devagar tráfego intenso de labutas o poema ainda urgiria se não fosse o fosso poço de petróleo atrás do vampiro havia um fuzil Mas o poema Urgência atroz de tocaia Gargalha borbulha e dança Quem o alcança Não tropeça nem cansa Olha o desvio da rota E salta de pára-quedas
Paulo Luna
Enviado por Paulo Luna em 02/10/2017
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