Deleite do poeta
Não ir a lugar nenhum
árvore plantada no oco do breu ficar atado a todo e qualquer conceito estigma de um navio mutilado pássaro de jade sem asas o bule deixa entornar o leite deleite do poeta vírgula partida máscara de carnaval nave astronave no tudo e o nada Não ir a lugar nehum besta quadrada no seu quadrilátero osso distorcido um pouco de mim navega outro pouco, fica árvore que voa vai pousar do lado do sol píncaro de pano debaixo de um lençol o poema desanda no mesmo lugar em que havia A pedra no meio do caminho
Paulo Luna
Enviado por Paulo Luna em 11/04/2012
Alterado em 27/04/2020 |