Na chuva
Na chuva o palhaço dançava
seu canto era verde seu riso uma fábula babava besouros balia rochedos Na chuva o palhaço sonhava via a estranha linha da vida círculo que cria e recria o circuito do desperdício humano vidas vazias vidas quebradas vidas vendidas e rasgadas vida esse estranho fenômeno sem nome essa dura ramagem que cresce no silêncio da dúvida raio rude e bravio folha à deriva na tempestade
Paulo Luna
Enviado por Paulo Luna em 05/04/2011
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