De verbos os versos são parâmetros
De verbos os versos são parâmetros
Guimarãesrosa voou No líquido da palavra De angústias o tempo despe A eternidade do amanhecer Palavreando-se as rimas sugam O concerto disperso dos sons Rosas em que me espraio Sertões de um tom enigmático Breu aberto no trava língua Diamantina guarda um mel Passados escorrendo nas pedras Em guimarães o sol se acendeu palavras que eram sonhos ganharam em simetria desmedida abertura de um olho concentrado horizonte montado no mistério terminologia de sertão uma vaca no meio do nada
Paulo Luna
Enviado por Paulo Luna em 25/09/2010
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